Imagem de destaque OBSERVATÓRIO DE AGRICULTURA URBANA - INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA A CRIANÇA E AO ADOLESCENTE VILLAGE ATIVO

OBSERVATÓRIO DE AGRICULTURA URBANA - INSTITUTO DE ASSISTÊNCIA A CRIANÇA E AO ADOLESCENTE VILLAGE ATIVO


IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

NOME DO PROJETO: Observatório de Agricultura Urbana: Ensino, pesquisa e extensão em Montes Claros.

PRAZO DE EXECUÇÃO: 08 meses

PÚBLICO ALVO:

Beneficiários diretos: 20 famílias vinculadas ao MCMV – Minha Casa Minha Vida Popular que acessa o Bolsa Família.

O Observatório de Agricultura Urbana atuara em conjunto com famílias beneficiarias de casas populares que acessam a bolsa família. Essas famílias serão capacitadas e orientadas quanto as praticas de cultivo e preservação do meio ambiente urbano. Todas as produções provenientes dos espaços de produção de alimentos nas áreas urbanas serão comercializados nas feiras livres que acontecem na cidade de Montes Claros.

Beneficiários indiretos: Os beneficiários indiretos serão moradores que frequentam as feiras livres localizadas nos

bairros de Montes Claros. Também, podemos quantificar os beneficiários indiretos como sendo toda a população de Montes Claros; pois os incrementos ambientais a serem implementados com as praticas ambientais é ganho para todos. Assim como os consumidores das feiras livre:

FEIRA DO MAJOR PRATES

FEIRA DO ESPLANADA

FEIRA DO EDGAR PEREIRA

FEIRA DO DELFINO

FEIRA DO GRANDE RENASCENÇA E REGIÃO

FEIRA DO PARQUE DAS MANGEIRAS

FEIRA DO JK

Esses consumidores poderão ter acesso a alimentos livres de agrotóxicos.

ÁREA DE ABRANGÊNCIA:

Montes Claros foi uma cidade que teve um crescimento demográfico acelerado na década de 60, com uma população urbana de 46.502 mil habitantes e uma população rural de 85.971 mil habitantes. Na década de 1960, a cidade era considerada rural, uma vez que a sua população era constituída de maioria rural. Na década de 1970, o urbano respondia com 85.154 mil habitantes e o rural, com 31.332 mil. A década de 60 pode ser considerada um divisor de águas, onde há uma inversão em números relativos à população urbana e rural. A população urbana passa a ser maioria na década de 70 graças a uma série de fatores. Na década de 1980, essa passa a ter uma população urbana de 155.313 mil habitantes e a rural, com 21.995 mil. Na década de 90, a população urbana quase que quintuplica em relação à década de 60, com 227.295 mil habitantes residentes no meio urbano e o rural respondia por 22.270 mil habitantes1.

Grande parte dessa população urbana tem as suas origens em áreas rurais do município de Montes Claros, além de pequenas cidades localizadas no Norte de Minas Gerais. Essas populações que se deslocam para a cidade de Montes Claros buscam melhores condições de vida: saúde, emprego e educação.

É sabido que quando uma população migra do seu local de origem, ela leva consigo conhecimentos, experiências, vivências, culturas, subjetividades, religiosidades e parentescos. Portanto, quando uma população se desloca de seu local de origem para um local de destino ela leva parte de suas experiências, como a agricultura, os seus modos de plantios, as culturas preferidas para cultivos, a criação de animais, os modos e práticas ligadas à produção agroecológica.

A atuação do Observatório acontecera em conjunto com o PRODERA/ICA-UFMG – Programa de Desenvolvimento Rural/Urbano e Apoio a Agricultura Familiar – grupo pertencente ao ICA/UFMG; será nos bairros Cidade Industrial, Recanto das Águas, Minas Gerais, Castelo Branco, Village do Lago, Monte Sião, Conjunto Vitoria; esses território receberam nos últimos anos um contingente expressivo de novos moradores provenientes de áreas de riscos ou moradias precárias em Montes Claros. Assim, essas famílias são acompanhadas pelas secretarias municipais tendo em vista serem beneficiarias de programas sociais. Assim, o Observatório pretende desenvolver atividade de produção com essas famílias.

Fonte: https://www.google.com/maps/@-16.6749679,-43.8485109,3587m/data=!3m1!1e3

         O tema é um estudo sobre a transferência de pessoas, além de suas técnicas de produção ligadas ao modo de produção agroecológica, que são transportadas com os migrantes para Montes Claros em Minas Gerais.

DESCRIÇÃO DA REALIDADE:

O reordenamento de populações em espaços geográficos diversos (rural/urbano) traz associado a esse fenômeno o transporte de práticas e modos de lidar com a agricultura desenvolvida no espaço rural para o espaço urbano. Na cidade, essas populações, por meio das atividades agrícolas em quintais e lotes no entorno da cidade (agricultura periurbana), estabelecem reprodução desses modos e práticas. Sentimentos de pertencimento são estabelecidos com essas práticas agrícolas, que podem ser configuradas como uma insistência das famílias de agricultores em manter o modo de vida do rural. Essas atividades e modos contribuem para estabelecer, no urbano, a reprodução da força de trabalho e contribuem para o desenvolvimento de uma agricultura urbana relevante para a segurança alimentar e para a geração de renda.

Nos espaços urbanos, muitos migrantes, por meio de sentimento de pertencimento em relação ao local de origem, tentam reproduzir o rural, seja nas redes sociais ou na prática da agricultura urbana. A imigração, vinda das áreas rurais, tem grande contribuição para os centros urbanos, por meio da cultura, da culinária e das práticas agrícolas.

Segundo a FAO (2001), a agricultura urbana consiste na produção de alimentos em territórios urbanos e tem como áreas de produção os quintais, telhados e áreas não utilizadas pelo poder público. E essa pratica tem sido utilizada para gerar renda e empregos para famílias beneficiarias de programas sociais; assim, é uma estratégia para

que futuramente essas famílias deixe esses programas de transferência de renda devido estarem gerando renda com a venda de hortaliças. 

Localizada na região Norte do Estado de Minas Gerais, Montes Claros é considerada uma cidade de porte médio e possui uma área de 3600,56 km², com uma população de 361.915 habitantes, apresentando uma densidade demográfica de 100,53 hab/km². Segundo estudos realizados no município, o papel regional de Montes Claros, através das principais relações que ocorrem entre essa cidade e os demais componentes do sistema urbano-regional, prioriza o setor de serviços, pois é capaz de oferecer serviços mais complexos e comércio mais diversificado, nutrindo de informação, tecnologia, bens e serviços os centros emergentes e as pequenas cidades, que fazem parte da rede urbana regional.

Conforme estudos realizados por Carneiro e Santos (2010) no município, a cidade de Montes Claros sofreu um intenso processo migratório e de urbanização, a partir da década de 1970, o que contribuiu na expansão do seu perímetro urbano. Segundo os autores, essa expansão colaborou com a ocupação de áreas com atividades agrícolas típicas do mundo rural presentes no interior do espaço urbano da cidade.

No sentido de relevância do município frente à região e as práticas agrícolas desenvolvidas na cidade, faz-se necessário um estudo que compreenda os aspectos voltados para a qualidade de vida urbana e, nessa perspectiva, a abordagem da agricultura urbana, cultivo de arvores em áreas verdes torna-se pertinente.

Assim, nos bairros a serem trabalhados pelo Observatório, é possível encontrar muitos migrantes; estes, no intuito de (re)produzir a vida do campo na cidade, como expõe Brito (2011), muitos imigrantes praticam a Agricultura Urbana na cidade de Montes Claros. Não obstante, sabe-se que esta produção pode ser convertida para autoconsumo, para a comercialização e para ambos objetivos.

Frente ao exposto, são levantadas algumas questões voltadas para a temática da agricultura urbana em Montes Claros – MG: Onde estão localizadas as experiências de agricultura urbana em Montes Claros? Quais são os alimentos produzidos? Como é feito o escoamento dessa produção e para onde é destinada? Como é o acesso dos agricultores urbanos às políticas públicas voltadas para a agricultura? É possível orientar novas experiências de agricultura urbana?

CARNEIRO, M de.; SANTOS, D. P dos. Agricultura urbana: espaços recriados na cidade de Montes Claros. 2010.

FAO. Food and Agriculture Organization. La agricultura urbana y periurbana. Roma: FAO, 2001. 14p. Disponivel em:http://www.fao.org.Acesso em: 06 de out. 2010.

Gerais urbanos: Agroecologia, cultivo e consumo de alimentos na cidade de Montes Claros. Eduardo Magalhães Ribeiro, Giliarde de Souza Brito, Flavia Maria Galizoni e Helder dos Anjos Augusto.

Brito, Giliarde Souza. "Migrações rurais e fluxos de conhecimento agroecológico: o caso de Montes Claros, Minas Gerais. Montes Claros: Instituto de Ciências Agrárias/Universidade Federal de Minas Gerais Campus Regional de Montes Claros, 2011.

JUSTIFICATIVA:

As hortas urbanas são uma tendência mundial e possibilitam uma gama de benefícios aos envolvidos nessa atividade. O estudo de Costa et al (2015), a partir de uma experiência de hortas comunitárias em parceria com   uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no Município de Embu das Artes-SP, revela que estas práticas possibilitam a melhora da qualidade de vida já que, além da melhoras em relação a saúde, possibilita desenvolvimento de habilidades pessoais, reforço da ação comunitária, autonomia e empoderamento para o grupo ou categorias específicas como mulheres, idosos, etc.

As tecnologias sociais relacionadas às estratégias de convivência com a seca são importantes alternativas também para o meio urbano. (a região todo norte de minas) O município de Montes Claros enfrenta desde 2015 (neste ano, o principal reservatório para abastecimento de água na cidade estava com 28% do volume da sua capacidade – pior índice desde 1982) racionamentos de água periódicos para garantir um abastecimento mínimo para os domicílios, fato que inviabiliza o desenvolvimento de projetos institucionais cuja água constitui um elemento essencial, como as hortas comunitárias. Assim o armazenamento da água do período chuvoso pode possibilitar a implantação de hortas comunitárias que são alternativas efetivas de geração de trabalho e renda para pessoas em situação de vulnerabilidade econômica e social.

 Soma-se a questão econômica, outros fatores que podem ser disseminados em iniciativas de trabalhos comunitários, como a organização social, o sentimento de pertencimento e a apropriação de espaços. Neste contexto, trabalhar com pessoas inseridas no CAD único e que sejam oriundas de projetos de habitação popular é uma importante alternativa que permite criar espaços de sociabilidade que auxiliam no processo de adaptação com o novo local de residência/bairro.

A parceria com o CRAS e as metodologias participativas são estratégias para vincular colaboradores e conferir sustentabilidade ao projeto. Quanto à instituição executora, possui tradição em executar projetos de estruturação produtiva paralelo ao desenvolvimento comunitário local, assim terá autonomia para o desenvolvimento de momentos de capacitação e orientação a partir de metodologias participativas.

O Instituto de Assistência a Criança e ao Adolescente – Village Ativo em parceria com o Instituto de Ciências Agrárias (ICA) possui corpo técnico e acesso às tecnologias que podem subsidiar práticas alternativas de cultivo que visem a economia de recursos naturais e humanos e potencializar as estratégias de comercialização. Nesse sentido torna-se recorrente a proposta de implementar   um manejo baseado nos princípios da agroecologia com utilização controlada de água  previamente armazenada. Este armazenamento tem grandes possibilidades de ser provenientes de água das chuvas; na região Norte de Minas nos últimos anos o índice pluviométrico médio para o município é de 1200mm/ano. Índice com prevalência nos meses de Outubro a Março; sendo que nos meses de Dezembro com possibilidade de chuvas torrenciais.

Projetos semelhantes são realidade em diversas experiências pelo país, porém é recorrente a dependência da

água institucional e a partir de tecnologias que ainda demanda muito esforço físico dos colaboradores. Porém a maior dificuldade esta na comercialização dos produtos excedentes. Assim é relevante a iniciativa de utilização de um aplicativo para divulgação do trabalho e dos produtos; terá a função de apresentar a sociedade a produção, formas de cultivar em casa e vender a produção, e assim gerar renda, 

Outra alternativa, que pode ser aplicada de forma complementar ao aplicativo de comercialização é o direcionamento das vendas através de  grupos de consumo; o mundo não está se sustentando com os níveis de consumo atual, por isso é importante fazer escolhas mais conscientes, como o consumo colaborativo – ou economia compartilhada. Nesse mesmo sentido, mundialmente mostra-se essencial que as cidades podem ser concebidas como os grandes templos de consumo da atualidade. No Brasil, a questão ganha contornos ainda mais gritantes, tendo em vista a grande concentração urbana que se observa no país.

Atualmente, principalmente nas grandes metrópoles dos pais estão surgindo vários grupos de consumo consciente, formados por professores, advogados, médicos etc. O Consumo Responsável e consciente é a intervenção do consumidor que entende que suas escolhas diárias afetam sua qualidade de vida, a sociedade, a economia e a natureza. Assim, esse consumidor (um indivíduo, um grupo ou uma instituição) busca alternativas, ajudando a construir opções saudáveis, sustentáveis e responsáveis de produção, comercialização e consumo.

Os grupos de consumo são iniciativas de pessoas organizadas para acessar produtos que estejam alinhados com seus valores, representando uma alternativa aos principais canais de comercialização do mercado. Pretendem viabilizar a compra de alimentos saudáveis (entre outros itens) a preços acessíveis, além de apoiar pequenos produtores rurais e urbanos.

No histórico da formação das experiências de grupo de consumo no Brasil, pode-se perceber que as principais motivações apontadas pelos seus integrantes dizem respeito ao desejo de realizar um movimento de aproximação entre produtores/as e consumidores/as e de integração entre o campo e a cidade, visando fortalecer os agricultores/as e dar uma oportunidade aos consumidores para o exercício do consumo responsável.

A questão territorial é um elemento fundamental na caracterização de cada grupo de consumo. Isso significa que o ambiente em que o grupo se insere tem suas peculiaridades relativas a economia, sociedade, cultura, religião e política, além de instituições específicas, e tudo isso influencia no modo como o grupo irá se organizar e se relacionar com os demais atores do processo (consumidores, produtores e parceiros). Por exemplo, alguns grupos são constituídos no local de trabalho das pessoas, outros entre vizinhos e, ainda, outros entre frequentadores de uma mesma igreja. Assim, pode-se dizer que grupos específicos criam um jeito de funcionar a partir da dinâmica de seu ambiente.

Nesse sentido o projeto tem o intuito de instigar a criação de grupos de consumos na cidade de Montes Claros, através dos resultados parciais do projeto, é possível mostrar para as pessoas da importância de consumir alimentos

limpos e saudades oriundos da produção das famílias envolvidas no projeto, criando assim mais uma possibilidade para comercialização da produção excedente.

       Descritivo do arranjo institucional (histórico e principais experiências com tecnologias sociais que o Instituto Village Ativo tem sido parceiro do ICA\UFMG);

           O Projeto Observatório de Agricultura Urbana: Ensino, pesquisa e extensão em Montes Claros; estará em parceria com o Instituto de Ciências Agrárias (ICA). Representa um Campus Regional da UFMG na região norte de Minas Gerais. Atualmente a UFMG é considerada uma das melhores instituições de ensino superior do País. Esta Unidade Acadêmica tem como foco as peculiaridades, vocações e necessidades do semiárido norte-mineiro é o principal direcionamento de todo o trabalho de ensino, pesquisa e extensão desenvolvido no Instituto. Este projeto pretende estreitar parceria com a prefeitura municipal de Montes Claros via o Centro de Referencia da Assistência Social – CRAS - Village; órgão responsável pelo trabalho social desenvolvidos com as famílias cadastradas no CADUNICO. No ICA funcionam os cursos de graduação em Administração, Agronomia, Engenharia de Alimentos, Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia Florestal e Zootecnia – juntos, eles ofertam um total de 240 vagas anuais. O ICA também oferece o Mestrado em Produção Vegetal, Produção Animal e mestrado Sociedade, Ambiente e Territórios. Tem um curso de especialização em Recursos Hídricos e Ambientais. 

Sobre o histórico com tecnologias sociais, pode-se destacar trabalhos como: “Projeto - 401196 - Produção alternativa através da inovação de mandalas agroecológicas: o caso do Assentamento Estrela do Norte.” – neste projeto, a horticultura é uma atividade com potencial para garantir segurança alimentar e geração de renda nas unidades de produção familiar. Existem vários sistemas de produção de hortaliças, um deste, convencionalmente chamado de “mandala agroecológica”, apresenta diversas vantagens quando inserido no contexto de produção familiar. Vantagens do ponto de vista ambiental, pois agrega técnicas de produção que respeitam o meio ambiente; social, pois permite maior inclusão de força de trabalho no processo produtivo e apresenta características que facilitam a aplicação das técnicas tornado o trabalho mais fácil de ser realizado; econômico, pois apresenta uma produção maior, mais diversificada além de integrar sistemas e otimizar o processo produtivo. Com base nisto e na avaliação do setor responsável pela área de produção agrícola no assentamento Estrela do Norte, município de Montes Claros Minas Gerais, definiu-se que seria oportuno a apresentação deste sistema aos agricultores do assentamento e a proposta de implantação de experiências no assentamento para que pudesse servir de referencia aos demais assentados da região norte de Minas Gerais. Após a apresentação e discussão sobre a possibilidade de implantação do sistema de produção “mandala agroecológica” a comunidade do assentamento decidiu que essa implantação seria importante. Nesse sentido o projeto de extensão tem o objetivo de acompanhar a implantação deste sistema de produção oferecendo suporte técnico e facilitando a troca de experiências entre os diversos atores envolvidos.

Destaca-se também “Projeto - 401158 –

a) PROJETO IDENORTE: Inclusão digital na Comunidade Estrela do Norte”, este projeto tem como o intuito de favorecer o desenvolvimento de uma sociedade “excluída” do mundo digital disponibilizará o acesso a serviços e aplicações das tecnologias digitais de informação e comunicação. Através da utilização de softwares livres, de modo a ajudar uma população economicamente carente a se beneficiar das vantagens do progresso tecnológico, reforçando o caráter democrático dos monitores e participantes do projeto. Estão sendo desenvolvidas atividades dinâmicas mostrando aos assentados da Comunidade Estrela do Norte o que o computador e a internet lhes tem a oferecer, utilidades no cotidiano do campo. Tais como: realizar trabalhos escolares, elaborar projetos, sistematizar as atividades da comunidade em planilhas, organizar os custos e os lucros das atividades agrícolas, além de permitir uma aproximação e uma melhor integração com outras comunidades rurais de Montes Claros. O material utilizado no laboratório está a disposição no site do Sistema Operacional de licença gratuita (link: http://wiki.ubuntu-br.org/Documentacao), porém será revisado e passado numa linguagem simplificada, modo que os discentes entendam perfeitamente o conteúdo.

Outra frente de atuação é o “Projeto - 402651 - Agricultura Urbana em Montes Claros: fortalecimento e visibilidade do cultivo popular” – tem como foco principal as práticas e os produtores de agricultura urbana de Montes Claros - MG. A motivação do mesmo se deu a partir dos estudos da equipe referente ao processo de urbanização da sociedade e as condições imposta à mesma dentro da dinâmica capitalista da cidade marcada pela produção de base material. Considerando este contexto, faz-se relevante a discussão sobre alternativas de desenvolvimento utilizadas pela sociedade como reação à essa hegemonia, pois dispõem de um tema de grande importância social e econômica, como a prática de agricultura urbana, a qual consiste em um mecanismo de grande importância por ser considerada como uma estratégia de promoção da saúde e de segurança alimentar, além de proporcionar geração de renda, qualidade de vida e compreender uma prática educadora e emancipadora. Além dos benefícios expostos, a agricultura urbana tem um papel importante na valorização do trabalho do agricultor, devido estreitar a relação do mesmo com o consumidor.

Parceria no programa: “Programa - 500357 - AGROECOLOGIA DO SEMIÁRIDO MINEIRO – SIEX UFMG” - este programa visa tanto agregar projetos, cursos e eventos de extensão na área de Agroecologia quanto oficializar as atividades de extensão do Núcleo de Estudo em Agroecologia do Semiárido Mineiro (NEASA). O NEASA foi criado na UFMG/ICA a partir de recursos financeiros da Chamada MCTI/ MAPA/ MDA/ MEC/ MPA/ CNPq Nº 81/2013 (Processo: 487826/2013-2) que viabilizou a implantação de uma unidade de PAIS (Produção Agroecológica Integrada e Sustentável) em uma área de 0,79 ha disponibilizada pela UFMG/ICA para uso por tempo indeterminado (mediante parecer da congregação: ICA-085/2012). A Produção Agroecológica Integrada Sustentável – PAIS – é uma tecnologia social que foi criada através de diagnósticos locais, levando em consideração a cultura, as técnicas empíricas e os costumes de cada região. É voltada para a produção de alimentos orgânicos de forma integrada e sustentável. O NEASA visa, ainda, promover a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão mediante a integração entre a sociedade e a comunidade acadêmica e pela produção e

socialização de conhecimentos e metodologias científicos e do saber popular.  Visa promover a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão mediante a integração entre a sociedade e a comunidade acadêmica e pela produção e socialização de conhecimentos e metodologias científicos e do saber popular.

 

EQUIPE DIRETAMENTE DISPONÍVEL PARA EXECUÇÃO DO PROJETO.

Helder dos Anjos Augusto – Demógrafo Professor Adjunto ICA/UFMG

Giliarde de Souza Brito – Mestre em Agroecologia\ Técnico em Agropecuária

Cristh Ellem Ferreira Pinheiro – Administradora Mestre em Meio Ambiente

Luan Dorado – Agrônomo – Mestrando em Produção Vegetal

Deyvison Lopes de Siqueira – Técnico em Agropecuária

Leila Lopes – Socióloga e estudante de Agronomia

 

OBJETIVOS DO PROJETO:

Objetivo Geral: Identificar e mapear experiências de agricultura urbana em Montes Claros para impulsionar a produção de alimentos.

Objetivos específicos:

Identificar experiências de agricultura urbana com foco na produção e/ou comercialização em Montes Claros – MG.

Analisar o perfil socioeconômico e cultural dos agricultores urbanos, considerando os aspectos históricos e também possibilidade de um perfil voltado para novas ruralidades no município.

Identificar os desafios na produção montesclarense, bem como suas especificidades e possíveis gargalos frente ao escoamento da produção.

METAS E INDICADORES:

META

ESPECIFICAÇÃO DA META

Etapa/fase

INDICADORES FÍSICO:

MEIOS DE VERIFICAÇÃO

DURAÇÃO

UND

Quant.

Início

Término

01 - Realização     de      um  levantamento das experiências junto às entidades públicas e civis que atuam no município;

 Pesquisa de campo

Etapa 01:

Horas

160

Reuniões de planejamento e acompanhamento e relatórios.

06/19

01/20

02 - Visita de averiguação e georreferenciamento das localidades indicadas;

 Pesquisa de campo

Etapa 01:

Horas

160

Relatório de resultados parciais.

06/19

10/19

03 - Levantamento de outras experiências junto aos agricultores urbanos visitados.

 Pesquisa de campo

Etapa 01:

Horas

160

Relatório de resultados e reuniões para

planejamento das visitas.

08/19

9/19

 04- Realização de entrevistas semiestruturadas com os agricultores urbanos;

 

 

Pesquisa de campo

 

Etapa 01:

Horas

80

Reuniões periódicas entre os colaboradores e também com os

representantes comunitários.

08/19

09/19

05 - Produção de material audiovisual com relatos dos agricultores sobre as experiências; em conjunto com capacitaçoes.

Produçao de relatos para serem divulgados mediantes liberaçao em paginas na prefeitura, ICA e PRODERA

Etapa 02

Horas

40

Produção tecnológica.

10/19

01/20

06 - Realização de seminário para intercâmbio dos agricultores urbanos do município de Montes Claros em experiências de outras localidades

Deslocamento de agricultores urbanos para locais que ja tem experiencia em agricultura urbana

Etapa 03

Horas

40

Relatórios de resultados parciais. Reuniões de planejamento de atividades e de avaliação.

9/19

9/19

07 - Criação de mapa interativo/APP, que permita a localização, informações acerca de cada

ponto representado no mapa;

Desenvolvimento de mecanismos para que as experiencias sejam facilmente encontradas em Aplicativos.

Etapa 3

Horas

80

Produção tecnológica.

10/19

02/20

08 - Disponibilização das informações da pesquisa através da rede, por meio de site específico;

Publicaçao de dados nos meios de divulgaçao.

 

Etapa 4

Horas

40

Produção Científica e Tecnológica.

10/19

01/20

09 - Síntese de uma proposta de política pública ou adequação aos métodos existentes como proposta de inserção da produção proveniente da agricultura urbana no planejamento público;

Estruturar em conjunto com a camara municipal dos vereadores projetos para que politicas publicas sejam estruturadas, tendo como pano de fundo a agricultura urbana

 

Etapa 4

Horas

80

Produção Científica e Tecnológica.

10/19

01/20

10 - Promoção de Seminário de entrega dos resultados ao poder público e às entidades da

sociedade civil interessadas na proposta

Momento de divulgacao das açoes que estao sendo desenvolvidos.

Etapa 4

Horas

40

Reunião de planejmaneto e avaliação do projeto. Produção cientifica.

01/20

02/20

 

FUTURO DO PROJETO

O PRODERA – Programa de Desenvolvimento Rural/Urbano e Apoio a Agricultura Familiar, grupo com atuação e projetos de extensão e pesquisa no Norte de Minas Gerais é vinculado ao Instituto de Ciência Agrária da Universidade Federal de Minas Gerais – ICA/UFMG. Este grupo anualmente recebe bolsista da Pro Reitoria de Extensão da UFMG, alem de ter vários professores vinculados. Este grupo tem condições técnicas para em conjunto com o Instituto Village Ativo vai da continuidade ao projeto. O PRODERA através do seu coordenador declara a responsabilidade pós o fim projetos em declaração. Como facilitadores destaco as experiências acumuladas ao longo de 10 anos de dedicação a projetos sociais.

TERMO DE FOMENTO 107